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O que dizem os petroleiros sobre o aumento de 7,4% na gasolina da Petrobras

O reajuste acontece dois dias antes de a entidade votar a indicação do senador Jean Paul-Prates para o comando da empresa

Protestos de petroleiros contra demissões na Petrobras, em 2020. Foto: FUP
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A Federação Única dos Petroleiros reagiu ao reajuste no preço da gasolina, anunciado nesta terça-feira 24 pela Petrobrás, e acusou a gestão da estatal de continuar com o processo de privatização dos ativos da empresa.

Em comunicado à imprensa, a FUP ainda declarou que o aumento no valor do combustível deveria ter sido avalizada pelo Conselho. O reajuste acontece dois dias antes de a entidade votar a indicação de Jean Paul-Prates para o comando da Petrobras.

“O reajuste dos preços dos combustíveis é uma iniciativa da área comercial da Petrobrás que tem que ser aprovado pelo presidente da empresa, em conjunto com o diretor de investimentos e o diretor do refino”, pontuou a entidade.

“O fato é que, assim como a gestão bolsonarista da empresa continua com as negociações para privatização de mais ativos da companhia, com a distribuição abusiva de mega dividendos para acionistas, também continua definindo os preços dos combustíveis no Brasil”, concluiu.

Com o aumento, o preço da gasolina nas distribuidoras passa a ser 3,31 reais por litro, uma alta de 7,4% em relação ao preço anterior. O último reajuste havia sido realizado em dezembro, quando a estatal reduziu o valor em 6,1%.

A Petrobras é comandada atualmente por João Henrique Rittershaussen, ex-diretor-executivo de Desenvolvimento de Produção. Ele assumiu interinamente a petrolífera após Caio Paes de Andrade deixar o cargo para trabalhar com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo.

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