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O destino dos 7% de votos de Moro, segundo o diretor da Quaest
A CartaCapital, o cientista político Felipe Nunes, diretor do instituto, traçou o cenário mais provável para o curto prazo
A decisão de Sergio Moro de se retirar da disputa pela Presidência da República, anunciada nesta quinta-feira 31, acende a curiosidade de eleitores sobre o impacto nas próximas pesquisas. Uma análise sobre levantamentos recentes, porém, pode indicar o caminho a partir de agora.
A CartaCapital, o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest – responsável pela pesquisa com a Genial -, traçou o cenário mais provável para o curto prazo. Na rodada mais recente, divulgada em 16 de março, Moro aparecia na terceira posição, empatado com Ciro Gomes em 7%. Um mês antes, o instituto testou a reação do eleitor a uma eventual desistência do ex-magistrado.
“Na pesquisa de fevereiro nós avaliamos essa possibilidade [de Moro se retirar da disputa]. Os dados mostram que 30% dos atuais eleitores de Moro não pretendem votar em ninguém com a saída dele. Bolsonaro é o maior beneficiado com a saída de Moro – ele recebe 22% dos votos do ex-juiz. Lula recebe 15% e Ciro, 11%”, afirmou Nunes.
Após a divulgação da rodada de março, Nunes já havia afirmado à reportagem que, “embora continue havendo demanda, a oferta de candidatos não é capaz de empolgar o eleitor que buscava uma alternativa a Lula e Bolsonaro.” As coisas caminhavam, segundo o diretor da Quaest, “muito mais para uma migração de votos de Ciro, Moro e Doria na direção de Lula e Bolsonaro do que o inverso.”
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