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Nas redes sociais, Queiroz reclama da ausência de aliados de Bolsonaro

Ele publicou uma foto ao lado de Bolsonaro e aliados como o deputado Hélio Lopes e o assessor da presidência, Max Guilherme de Moura

Créditos: Reprodução / Redes Sociais Créditos: Reprodução / Redes Sociais
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Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ), fez uma publicação em suas redes sociais neste domingo 25 se queixando do afastamento dos aliados de Bolsonaro.

“É faz tempo que eu não existo pra esses 3 papagaios aí! (águas de salsichas) literamente! Vida segue”, escreveu ao reproduzir uma foto em que aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro, do hoje deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), do assessor especial da Presidência da República, Max Guilherme Machado de Moura, e do advogado Fernando Nascimento Pessoa, assessor parlamentar do gabinete de Flávio Bolsonaro no Senado. Na publicação, o quinteto aparece no Maracanã.

Consolado por um amigo na publicação, Queiroz escreveu: “Minha metralhadora tá cheia de balas”, o texto foi acompanhado de um emoji em forma de bala.

A outras pessoas que interagiram com a publicação, e questionaram se o ex-assessor defenderia o impeachment de Bolsonaro, escreveu: “Defendo Lula na prisão. Bolsonaro até 2026!”.

Queiroz ainda tentou minimizar o impacto da publicação dizendo que a tinha feito para pegar ‘PTralhas’ infiltrados em seu perfil.

Sobre os mencionados na imagem, Pessoa ocupa cargo comissionado no gabinete de Flávio Bolsonaro. Em maio, seu vencimento líquido foi de R$ 16.958,38 líquidos. Ele já assessorou Bolsonaro na Câmara dos Deputados e Flávio na Alerj, sendo alvo de investigação do esquema de rachadinhas.

Já Max Guilherme Machado de Moura, ex-policial do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM do Rio), prestou serviço de segurança a Bolsonaro, inclusive na disputa presidencial de 2018. Como assessor especial da Presidência, integrou comitiva oficial a Israel para negociação de tratamento contra Covid-19.

Queiroz é  investigado por participação em suposto esquema de “rachadinha” (devolução de salários) na Assembleia, no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. Ele chegou a ser preso, mas conseguiu a revogação.

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