CartaExpressa

Não somos criminosos e usaremos a CPI para apresentar a Reforma Agrária, diz MST

A comissão, instalada na última quarta, tem a relatoria do deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP)

Não somos criminosos e usaremos a CPI para apresentar a Reforma Agrária, diz MST
Não somos criminosos e usaremos a CPI para apresentar a Reforma Agrária, diz MST
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra criticou nesta quinta-feira 18 a instalação de uma CPI na Câmara para investigar sua atuação no País. Segundo o MST, não há fato determinado para a abertura da comissão, que buscaria criminalizar o movimento a fim de esconder “as reais mazelas do campo”.

“Sabendo que nossa luta é justa e que, nesta CPI, não somos nós os criminosos, dela participaremos para apresentar a Reforma Agrária de que o Brasil precisa”, disse o movimento, em nota.

O MST sustenta que a CPI tenta omitir, entre outros problemas, o crescente desmatamento, a grilagem de terras, o uso de agrotóxicos e a mão de obra análoga à escravidão no campo.

A CPI, instalada oficialmente na última quarta 17, é presidida pelo deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) e tem a relatoria de Ricardo Salles (PL-SP). O colegiado é visto pela oposição como a maior fonte de desgaste do governo Lula no Congresso.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo