CartaExpressa

‘Não estou procurando ser vice de ninguém’, diz Leite após encontro com Temer

Simone Tebet também disse que se não fosse cabeça de chapa abriria mão da vice na corrida eleitoral

‘Não estou procurando ser vice de ninguém’, diz Leite após encontro com Temer
‘Não estou procurando ser vice de ninguém’, diz Leite após encontro com Temer
O governador gaúcho, Eduardo Leite. Foto: Divulgação
Apoie Siga-nos no

O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) indicou nesta terça-feira 19 que sua preferência não é por uma candidatura à vice-Presidência da República. A declaração ocorreu após um encontro em São Paulo com o ex-presidente Michel Temer (MDB), um dos principais articuladores da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) ao Palácio do Planalto.

Na segunda 18, Tebet disse que se não fosse cabeça de chapa abriria mão da vice, já que aceitar esse posto seria diminuir o “espaço da mulher na política”.

“Não estou procurando ser vice de ninguém. Existem aqueles que entendem que devo liderar um projeto. Se for o caso, estarei à disposição”, disse Leite ao jornal O Globo. “Se não for, darei a minha contribuição onde estiver.”

Eduardo Leite, porém, não tem sequer um partido para concorrer à Presidência, já que o PSDB lançou a pré-candidatura de João Doria após o ex-governador paulista vencer as prévias internas.

Partidos como PSDB, Cidadania, MDB e União Brasil estabeleceram 18 de maio como data-limite para o lançamento de um pré-candidato “de consenso” da chamada terceira via.

Na última pesquisa Datafolha, do fim de março, Tebet marcava 1%, ao lado de Felipe D’Ávila (Novo) e Vera Lúcia (PSTU). Estava atrás de Doria, com 2%, André Janones (Avante), com 2%, e Ciro Gomes (PDT), com 6%. No cenário em que Leite entra no lugar de Doria, o gaúcho soma 1%.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo