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MPF pede explicações à PRF sobre bloqueio de rodovias por caminhoneiros

Mais cedo, a PRF informou ter acionado a Advocacia-Geral da União para pedir a liberação das estradas bloqueadas

Protesto de caminhoneiros bolsonaristas na Região Metropolitana de Florianópolis (SC). Foto: Anderson Coelho/AFP
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O Ministério Público Federal (MPF) deu o prazo de 24 horas para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) explique quais as medidas estão sendo tomadas para manter o fluxo nas rodovias após caminhoneiros pró-Bolsonaro bloquearem as estradas.

O ofício é assinado pela subprocuradora-geral da República Elizeta de Paiva Ramos, da Câmara de Controle Externo da Atividade Prisional do MPF. Nele, Ramos ainda pede informações ao diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, sobre trechos “onde há bloqueios e as respectivas ações empreendidas pelo órgão em cada caso”.

O MPF também enviou ofício aos procuradores-chefes das 27 unidades da federação em que requer informação sobre medidas tomadas para coibir eventual omissão ou facilitação dos agentes da PRF na garantia do fluxo nas rodovias federais.

De acordo com a PRF, caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) fecharam trechos de rodovias de ao menos 14 estados e do Distrito Federal. O objetivo dos bloqueios seria protestar contra a vitória do ex-presidente Lula (PT).

Um último boletim informativo da Polícia Rodoviária Federal, publicado por volta das 16h35, aponta que há registro de pelo menos 211 bloqueios em rodovias pelo Brasil.

Mais cedo, a corporação informou ter acionado a Advocacia-Geral da União para pedir a liberação das estradas bloqueadas.

Nas redes sociais, o presidente da Frente Parlamentar dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, o deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), classificou os bloqueios como “criminosos” e disse ter acionado a PRF para desbloquear as rodovias.

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