CartaExpressa

Mourão nega que Forças Armadas possam intervir nas eleições: ‘Nem é papel militar’

O vice-presidente disse não acreditar que o País possa produzir episódio semelhante ao do Capitólio, nos Estados Unidos

O general Hamilton Mourão. Foto: Romério Cunha/VPR
Apoie Siga-nos no

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) descartou a possibilidade de que militares interfiram no processo eleitoral este ano.

“A palavra está dada pelo ministro da Defesa e pelo comandante das Forças [Armadas] que ninguém vai interferir em nada de processo eleitoral. Nem é papel militar. O que existe hoje é um ‘metaverso’. que vem sendo criado por parcela da imprensa, querendo que aconteça a eleição aqui no Brasil da mesma forma que aconteceu nos Estados Unidos”, afirmou em entrevista à revista Veja publicada na terça-feira 12.

Durante a entrevista, Mourão negou que o Exército esteja tenso com as eleições. “Por que o grupo militar estaria tenso? O grupo militar só será usado… Qual é uma das funções das Forças Armadas? Garantir a lei e a ordem, se houver uma baderna generalizada no país, independente de quem forem os baderneiros e o sistema policial não der conta disso”, afirmou.

O vice também disse não acreditar que o país possa produzir um episódio semelhante ao do Capitólio, nos Estados Unidos, e justificou que os processos eleitorais são completamente diferentes. “Então aqui não tem espaço para 6 de janeiro porque aqui não existe 6 de janeiro”, disse.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.