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Moraes vota contra celebrações religiosas presenciais: ‘O que está em jogo é a vida’
Ele seguiu o relator Gilmar Mendes e se contrapôs a Kassio Nunes, que defendeu a abertura de templos e igrejas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, votou nesta quinta-feira 8 pela proibição de celebrações religiosas no pior momento da crise provocada pela Covid-19 no Brasil.
“Não há nesses decretos [de governos estaduais] nenhum ato direcionado diretamente a perseguição, discriminação ou diferenciação de cultos religiosos”, afirmou.
Para o ministro, “o que está em jogo é a defesa da vida”. Ele citou o dramático aumento no número de mortes pelo novo coronavírus e questionou: “Onde está a empatia?”.
Moraes também criticou “a errônea premissa de que se está atacando a liberdade religiosa”.
“Se a pandemia sair do controle e precisar decretar um lockdown, com tudo parado, os cultos vão continuar? Não se justificativa. Total falta de razoabilidade”, acrescentou.
O primeiro a votar nesta quinta foi Kassio Nunes Marques, que defendeu a liberação das cerimônias. Na véspera, o relator, Gilmar Mendes, votou contra. Assim, o placar parcial é de 2 a 1 pela proibição.
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