CartaExpressa

Kassio Nunes defende cerimônias religiosas na pior fase da pandemia: ‘Não é lícito suprimir direitos’

Segundo ele, igrejas fechadas não garantem redução de contágio, porque ‘outras formas de contato interpessoal permanecerão ocorrendo’

Foto: Reprodução/TV Justiça
Apoie Siga-nos no

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, votou nesta quinta-feira 8 a favor da liberação de cerimônias religiosas no momento mais dramático da pandemia do novo coronavírus. Ele já havia tomado uma decisão monocrática nessa direção no último sábado 3.

“Até quando os direitos individuais podem ser restringidos e, em alguns casos, eliminados?”, questionou no início de seu voto. “Não me parece lícito suprimir direitos constitucionalmente assegurados”.

“Mesmo as igrejas estando fechadas, nem por isso estará garantida a redução do contágio, dado que outras formas de contato interpessoal permanecerão ocorrendo normalmente”, acrescentou. Ele defendeu a abertura de templos e igrejas com no máximo 25% da capacidade.

Na quarta-feira 7, o ministro Gilmar Mendes, relator da ação apresentada pelo PSD, proferiu um duro voto contra a liberação das atividades.

Assista à sessão ao vivo:

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar