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Minuta golpista na casa de Torres estava em pasta do governo e não seria jogada fora, diz PGR

A manifestação foi enviada pelo órgão ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira 27

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal pela manutenção da prisão preventiva de Anderson Torres, a Procuradoria-Geral da República rebateu o argumento do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF de que a minuta golpista encontrada em sua casa seria descartada.

“Ao contrário do que o investigado já tentou justificar, não se trata de documento que seria jogado fora, estando, ao revés, muito bem guardado em uma pasta do Governo Federal e junto a outros itens de especial singularidade, como fotos de família e imagem religiosa”, sustentou o procurador Carlos Frederico Santos.

Em 14 de fevereiro, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral rejeitou por unanimidade um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e manteve em uma investigação a minuta golpista. A Corte chancelou uma liminar do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves.

A decisão foi tomada no âmbito de uma apuração sobre a reunião promovida por Bolsonaro com embaixadores, em julho de 2022, na qual o então presidente e candidato à reeleição repetiu mentiras sobre o sistema eleitoral. A ação de investigação judicial eleitoral foi protocolada pelo PDT e pode levar à inelegibilidade do ex-capitão.

A proposta de decreto encontrada na casa de Torres serviria para Bolsonaro declarar estado de defesa na sede do TSE. O objetivo seria reverter o resultado do pleito de 2022, do qual Lula (PT) saiu vencedor no segundo turno.

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