CartaExpressa

Ministro confirma reunião com Jair Renan, mas diz que não sabia quem era

Polícia Federal investiga se houve tráfico de influência no encontro entre Rogério Marinho e o filho mais novo do presidente

Ministro confirma reunião com Jair Renan, mas diz que não sabia quem era
Ministro confirma reunião com Jair Renan, mas diz que não sabia quem era
Jair Renan e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, confirmou a reunião com Jair Renan, o 04, mas alegou não saber que ele era filho do presidente Jair Bolsonaro até serem apresentados no dia do encontro.

A declaração foi dada durante audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, na Câmara dos Deputados, na terça-feira 6. O ministro prestou esclarecimentos sobre o encontro que ocorreu no ano passado.

Marinho justifica que a reunião foi marcada por Jair Fonseca, assessor do presidente. E que Renan participou apenas como ouvinte e por isso não aparece como participante na agenda oficial. O tema era “inovações no setor habitacional”. A empresa de Jair Renan atua no ramo de eventos.

A Polícia Federal investiga suspeitas de tráfico de influência do filho mais novo de Bolsonaro e sua empresa, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia.

Jair Renan teria beneficiado empresas com as quais tem relações comerciais, como a Gramazine e o Grupo WK. Os envolvidos negam.

As empresas são do empresário Wellington Leite, que participou do encontro com o ministro e doou um carro elétrico de 90 mil reais à empresa do filho do presidente.

Além de Marinho, Leite já foi recebido pelo próprio presidente Bolsonaro em um encontro fora da agenda oficial. A foto foi divulgada pelo empresário nas redes sociais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo