A Secretaria de Comunicação Social da Presidência divulgou uma nota, na noite desta sexta-feira 24, para tentar explicar por que a primeira-dama Michelle Bolsonaro decidiu se vacinar nos Estados Unidos contra a Covid-19. Ela acompanhou Jair Bolsonaro em Nova York durante a 76ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Segundo o governo federal, Michelle se submeteu a um teste PCR antes do embarque de retorno ao Brasil e, naquele momento, o médico ofereceu a dose de um imunizante.
“Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar”, diz o texto. “A Primeira-Dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo”.
Jair Bolsonaro revelou, durante transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta-feira 23, que Michelle recebeu a vacina nos Estados Unidos.
“Veio conversar comigo sobre tomar ou não tomar a vacina. Quem tem esposa sabe como é que é, né? Ela veio conversar comigo, ‘tomo ou não tomo’? Dei minha opinião para ela, não vou falar qual foi. Ela tomou a vacina. Ela é maior de idade, tem 39 anos, sabe o que faz”, disse o ex-capitão na live.
“Agora, se for para vacinar a Laura, com 10 anos de idade, eu vou conversar com ela [Michelle] e vamos decidir se vai tomar ou não”, acrescentou o presidente, em referência à sua filha caçula.
Bolsonaro cumpre isolamento no Palácio da Alvorada, por ter mantido contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que foi diagnosticado com Covid-19 na última terça-feira 21, em Nova York.
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