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Mercado financeiro revisa projeção e passa a prever inflação dentro da meta

Estimativa dos analistas consultados pelo Banco Central é de 4,75% e está no teto da meta de inflação do País para 2023

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência na Câmara dos Deputados. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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Analistas de mercado projetam uma taxa de inflação mais baixa para 2023. É o que aponta a nova edição do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira 16. De acordo com o novo relatório produzido por analistas do mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá ser de 4,75% neste ano. O número é menor do que os 4,86% projetados na semana passada.

Caso a inflação no país fique nos 4,75% projetados pelos analistas ouvidos pelo BC, o índice ficará exatamente no teto da meta de inflação. Há anos, o Brasil adota o regime de metas como forma de controlar a subida dos preços. 

Já para 2024, o Focus desta semana indica que o IPCA deverá ficar em 3,88%. O número é o mesmo da projeção da edição anterior.

O relatório publicado hoje também manteve a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2023, firmada em 2,92%. Já para 2023, a projeção de crescimento é de 1,50%, o que se mantém há quatro semanas. Para 2025 e 2026, as projeções são de crescimentos de 1,90% e 2%, respectivamente.

A taxa básica de juros no país (Selic), que vem caindo por decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), foi projetada em 11,75% para 2023, de acordo com o Focus. Segundo os analistas, os próximos anos poderão ser de juros mais baixos no Brasil: 9% em 2024 e 8,50% para 2025.

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