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Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro, fica mais uma vez em silêncio diante da PF

O tenente-coronel foi chamado para prestar esclarecimentos sobre o plano de golpe traçado em conversas com outros aliados do ex-presidente

Foto: Alan Santos / PR
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), ficou em silêncio nesta terça-feira 6 durante um novo depoimento à Polícia Federal, em Brasília. A informação foi revelada pela GloboNews.

Desta vez, o braço direito do ex-capitão foi chamado para prestar esclarecimentos sobre o plano de golpe traçado em conversas com outros aliados de Bolsonaro. A trama foi encaminhada a Cid por Ailton Barros, ex-major do Exército preso em maio, e teve a participação de Élcio Franco, coronel que trabalhou com Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.

Nas mensagens a Cid, os aliados de Bolsonaro indicavam uma sequência de atos para fazer com que Lula não assumisse a Presidência. O plano envolvia hostilizar o Supremo Tribunal Federal e o sistema eleitoral, convencer generais a romperem com a democracia e até prender o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Mauro Cid está preso desde o início de maio, acusado de participar de um esquema de falsificação de dados de cartões de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. Ele é suspeito de organizar e operar as alterações, a incluírem os cartões de Bolsonaro e de sua filha Laura. Em 18 de maio, Cid já havia se recusado a responder a perguntas da PF durante uma oitiva sobre a fraude.

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