CartaExpressa

Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro, deixa a PF após longo depoimento

Nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou um pedido para revogar a prisão do militar

Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro, deixa a PF após longo depoimento
Mauro Cid, braço direito de Bolsonaro, deixa a PF após longo depoimento
Jair Bolsonaro e Mauro Cid. Foto: Mauro Pimentel/AFP
Apoie Siga-nos no

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixou a sede da Polícia Federal em Brasília pouco depois das 19h desta sexta-feira 30. Ele havia chegado ao local por volta das 15h para prestar mais um depoimento.

No último domingo 25, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou um pedido para revogar a prisão do militar.

Cid está preso desde o início de maio, acusado de participar de um esquema de falsificação de dados de cartões de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. Ele é suspeito de organizar e operar as alterações, a incluírem os cartões de Bolsonaro e de sua filha Laura.

O depoimento à PF nesta sexta, porém, está relacionado às investigações sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro. O material encontrado por agentes no celular de Cid contém diálogos com o coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército, sobre uma pressão para o então ajudante de ordens de Bolsonaro convencê-lo a “dar a ordem” para que as Forças Armadas tomassem o poder, no final de 2022.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo