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Manter a memória sobre o golpe de 64 é crucial para evitar a repetição da tragédia, diz Dilma

A ex-presidenta afirmou que a História não apaga a traição à democracia e os atos de perversidade da ditadura

Dilma Rousseff em auditoria militar no Rio de Janeiro, em 1970. Foto: Arquivo Nacional da Comissão da Verdade
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A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) defendeu neste domingo 31 “manter a memória e a verdade histórica” sobre o golpe de 1964 a fim de evitar a repetição da tragédia, “como quase ocorreu recentemente, em 8 de Janeiro de 2023″.

Ao recuperar o contexto em que militares arrancaram João Goulart da Presidência e tomaram ilegalmente o poder, ela afirmou que forças reacionárias traíram a democracia e eliminaram “as conquistas culturais, sociais e econômicas da sociedade brasileira”.

“No passado, como agora, a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram e mancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos”, prosseguiu, em publicação no X. “Tampouco resgata aqueles que apoiaram o ataque às instituições, à democracia e aos ideais de uma sociedade mais justa e menos desigual. Ditadura nunca mais!”

A manifestação de Dilma, presa e torturada na ditadura militar, surge em meio ao veto do presidente Lula (PT) a atos institucionais de seus ministérios sobre o golpe. Trata-se de uma tentativa de insistir no caminho da pacificação com as Forças Armadas. Em 28 de fevereiro, por exemplo, o petista afirmou que não deseja “remoer o passado”.

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