CartaExpressa

Líder do governo vê ‘lógica’ na cobrança do União por troca no Ministério do Turismo

Nomeada por Lula após ser uma peça importante no segundo turno, Daniela Carneiro está em vias de deixar o partido

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta segunda-feira 12 ter “lógica” a cobrança do União Brasil por uma troca no Ministério do Turismo, hoje chefiado por Daniela Carneiro (União-RJ).

Nomeada por Lula após ser uma peça importante na construção de apoio ao petista em Belford Roxo (RJ) no segundo turno, Daniela está em vias de deixar o União e se filiar a outra legenda – possivelmente o Republicanos, embora seu presidente, Marcos Pereira, negue a intenção de compor a base do governo.

“A [troca] do Turismo tem uma lógica, que é você dizer que as pessoas estão lá representando o partido”, reconheceu o senador petista. “Não estou defendendo que ela saia. Mas, na medida em que confirmar que ela pediu para sair do partido, é óbvio que o partido vai dizer ‘era nossa representação, não é mais.'”

O pedido de Daniela para se desfiliar do União sem ser punida por infidelidade partidária está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral. Ela e outros parlamentares que reivindicam a saída alegam que a cúpula da sigla recorre a “expedientes autoritários”.

O mais cotado a ganhar a vaga de Daniela é o deputado Celso Sabino (União-PA), próximo ao presidente da sigla, Luciano Bivar, e ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Parlamentares do União já deixam circular sinais de que veem com bons olhos a possível troca, encarada como um “voto de confiança” ao partido.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.