A Justiça de Goiás tornou réus 14 pessoas acusadas de manipulação no futebol brasileiro. Na decisão, o juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, aceitou as denúncias do Ministério Público (MP), no âmbito da Operação Penalidade Máxima.
Entre os denunciados, estão sete jogadores: Alef Manga (Coritiba), Igor Carius (Sport, que chegou a ser absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Dadá Belmonte (América-MG), Jesus Trindade (ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico Paranaense), Sidicley (ex-Cuiabá) e Thonny Anderson (do Bragantino, emprestado ao ABC).
Outro denunciado é Bruno Lopez, que está preso e é apontado pelo MP como líder da organização de apostadores. Entre os demais denunciados que não são jogadores estão Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambó Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes.
A Justiça vai decidir se os réus infringiram a Lei Geral do Esporte.
A Operação Penalidade Máxima teve início em fevereiro e investiga um esquema de apostas esportivas no futebol brasileiro. A investigação foi deflagrada, justamente, pelo MP de Goiás, por meio de uma denúncia envolvendo o clube Vila Nova. Até agora, 13 penas a jogadores já foram aplicadas.
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