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Investigações da PF sobre Bolsonaro estão longe do fim, diz Dino
O ministro da Justiça afirmou, porém, haver ‘visões muito nítidas’ a respeito dos inquéritos
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira 22 que as investigações sobre Jair Bolsonaro estão “na direção correta” e “longe do fim”. Ele voltou a defender as apurações conduzidas pela Polícia Federal.
Durante evento em Brasília, Dino mencionou três casos em que o ex-presidente está implicado:
- o desvio de presentes oficiais recebidos pelo Estado;
- a incitação aos atos golpistas de 8 de Janeiro; e
- a fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19.
“Temos um encadeamento de fatos que vão surgindo, outros fatos podem derivar dos documentos apreendidos, de celulares, computadores. Isso é próprio de inquéritos policiais complexos. Eles estão longe do fim, certamente. Porque são investigações avançadas, mas não concluídas”, disse o ministro. “Já há determinadas visões que estão muito nítidas em relação aos inquéritos.”
Também nesta terça, a Polícia Federal intimou Bolsonaro a prestar depoimento na investigação sobre empresários que trocaram mensagens de cunho golpista via WhatsApp em 2022. A princípio, a oitiva deve ocorrer em 31 de agosto.
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