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Indícios apontam que havia uma ‘Abin paralela’, diz o novo número 2 da agência

Marco Cepik assumiu o posto de diretor-adjunto no lugar de Alessandro Moretti, demitido em meio a suspeitas da PF

Marco Aurélio Chaves Cepik comandava a Escola de Inteligência da Abin. Foto: Abin/Reprodução
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Escolhido pelo presidente Lula (PT) como o novo número 2 da Agência Brasileira de Inteligência, Marco Cepik afirmou que os indícios reunidos até aqui apontam para a existência de uma “Abin paralela” durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Cepik assumiu o posto de diretor-adjunto do órgão na terça-feira 30 no lugar de Alessandro Moretti, demitido em meio a suspeitas levantadas pela PF de envolvimento em uma tentativa de interferir nas investigações sobre o suposto esquema de monitoramento ilegal.

“O avanço das investigações aponta para isso [‘Abin paralela’]. Temos que aguardar o final do processo investigatório nas três instâncias administrativas e criminal, para verificar a comprovação não só sobre se houve, mas sobre quem estava ali”, disse o novo número 2 à GloboNews. “Todos os indícios que se tem é de que havia, sim.”

Marco Cepik é professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul desde 1995 e um dos autores das propostas ao governo de transição que moldaram a atual configuração da agência de inteligência. Antes da nomeação de terça-feira, comandava a Escola de Inteligência da Abin.

O novo diretor-adjunto é doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e pós-doutor pela universidade de Oxford, no Reino Unido.

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