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‘Indesejável, porém compreensível’, diz Aras sobre semana de bloqueio de rodovias

O procurador-geral da República afirmou, em sessão no STF, que o Estado ‘praticamente concluiu a eleição’

O procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, definiu nesta quinta-feira 3 como “rescaldo indesejável, porém compreensível” esta semana pós-eleição, marcada por atos golpistas e fechamento de rodovias promovidos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

Durante sessão do Supremo Tribunal Federal, Aras disse ter sido informado pelo Ministério da Justiça de que não haveria mais pontos de bloqueio. A alegação foi desmentida horas depois. Às 19h, o País registrava um bloqueio total de rodovia federal, no Paraná.

“Este é um trabalho conjunto, e eu parabenizo a todas as instituições, ao Estado brasileiro, por praticamente concluir a eleição, neste rescaldo indesejável, porém compreensível. E que tenhamos um novo tempo, a começar com o novo governo. E continuaremos cumprindo com nossos deveres”, afirmou o chefe do Ministério Público Federal.

A atualização da PRF às 19h registra também 33 pontos de interdição, em que o fluxo de veículos é parcialmente impedido. Rondônia lidera a lista, com 8 interdições, seguido por Mato Grosso e Pará (com 7 cada); Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Amazonas (com 2 cada); e Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e São Paulo (com 1 cada).

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