Os servidores do Banco Central apontaram o dia 3 de maio como data para possível retomada da greve por reajuste salarial. Em nota publicada nesta terça-feira 19, o sindicato que representa os funcionários da instituição chamou de insuficientes as propostas apresentadas pelo presidente Roberto Campos Neto.
Segundo os trabalhadores, o Banco Central propôs a aplicação de 5% de reajuste e a implementação de dois pontos da pauta não-salarial. Porém, o sindicato quer 27% de reajuste e o atendimento integral das solicitações que não envolvem o salário.
Como contraproposta, os servidores ofereceram o adiamento do reajuste de 27% para o segundo semestre deste ano. O período para aguardar a posição do Banco Central é de duas semanas, até 2 de maio.
“Até lá, daremos uma pausa na greve e estaremos em operação-padrão e em paralisações diárias de 14 às 18h, aguardando um posicionamento oficial do Governo. Se nada for oferecido oficialmente, a greve será retomada automaticamente a partir de 3/5/2022”, diz nota do sindicato.
A paralisação das atividades teve início neste mês. O movimento provocou importantes impactos no funcionamento do Banco Central, como na divulgação do boletim Focus. Os sindicalistas passaram a mobilizar os servidores após o presidente Jair Bolsonaro (PL) acenar para a categoria dos policiais com promessas de benefícios particulares.
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