Sociedade

Servidores do Banco Central aprovam greve por tempo indeterminado

A decisão, em busca de reajuste salarial, saiu em uma assembleia com a participação de mais de 400 funcionários.

Edifício-sede do Banco Central, em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Servidores do Banco Central aprovaram nesta segunda-feira 28 a deflagração de uma greve por tempo indeterminado, a partir de 1º de abril, em busca de reajuste salarial. A decisão saiu de uma assembleia com a participação de mais de 1.300 funcionários.

A informação foi confirmada a CartaCapital pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central. O presidente do Sinal, Fabio Faiad, afirmou que 90% dos votos na assembleia saíram a favor da greve.

Não é um movimento isolado. Servidores do INSS iniciaram na semana passada uma paralisação e suspenderam o atendimento presencial em diversas cidades de 20 estados. A Federação Nacional dos Servidores da Previdência Social espera que o número aumente nos próximos dias.

Na última sexta-feira 25, funcionários do Tesouro também suspenderam as atividades por reajuste salarial. Já na terça-feira 29, funcionários da Secretaria de Orçamento Federal devem cruzar os braços.

Nesta segunda, o jornal O Estado de S.Paulo informou que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, desistiu de participar de um evento em Campo Mourão (PR) para acompanhar de perto a mobilização dos servidores.

Os trabalhadores do BC promovem paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março. O movimento já atrasou divulgações como a da Pesquisa Focus, inclusive nesta segunda.

A categoria exige reajuste salarial de 26,3% e um plano de reestruturação de carreira.

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