CartaExpressa

FMI prontamente elogia o pacote de arrocho anunciado por Milei

O plano prevê forte desvalorização do peso, suspensão de obras e corte de subsídios

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei. Foto: Luis Robayo/AFP
Apoie Siga-nos no

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, exaltou nesta terça-feira 12 as medidas de arrocho fiscal oficializadas pelo presidente da Argentina, Javier Milei. Segundo ela, trata-se de “um passo importante para restaurar a estabilidade e reconstruir o potencial econômico do país”.

Além disso, a diretora de comunicações do FMI, Julie Kozack, afirmou que a equipe técnica do órgão “apoia as medidas”, divulgadas na noite desta terça pelo ministro da Economia, Luis Caputo.

Entre as medidas, estão:

  • não renovar contratos de trabalho com vigência inferior a um ano;
  • interromper por um ano a publicidade do governo na imprensa;
  • reduzir os ministérios de 18 para 9 e as secretarias de 106 para 54;
  • reduzir “ao mínimo” as transferências do governo nacional para as províncias;
  • não promover licitações de obras públicas e cancelar as licitações de obras que ainda não começaram;
  • reduzir os subsídios para energia e transportes;
  • desvalorizar a moeda argentina, com a fixação do dólar em 800 pesos (hoje, custa menos de 400);
  • trocar o sistema de importações por um que não exigirá informações de licença prévia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar