O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin reforçou nesta terça-feira 7 que ainda não anunciará sua decisão sobre as eleições de 2022. De saída do PSDB, ele é cortejado pelo PSB e poderá compor como vice a chapa encabeçada por Lula (PT) para o próximo pleito presidencial.
Alckmin também está na mira do PSD. O partido de Gilberto Kassab, porém, aposta em Rodrigo Pacheco para a disputa presidencial e vê no ainda tucano o nome ideal para concorrer ao governo de São Paulo. Neste caso, portanto, Alckmin não seria vice de Lula.
“Fico feliz por meu nome ser lembrado para governador, para vice-presidente. Já disputei a Presidência da República outras vezes. Agora, essa é uma decisão mais para frente um pouco”, disse Alckmin em participação virtual no 5º Seminário Internacional de Líderes. “Não é uma decisão para agora, para antecipar os processos eleitorais. Vamos aguardar.”
Na segunda-feira 6, em entrevista a CartaCapital, o governador do Maranhão, Flavio Dino, afirmou ser real a possibilidade de Alckmin se juntar a seu partido, o PSB, e formalizar a aliança com Lula.
Dino, que recentemente trocou o PCdoB pelo PSB, declarou que Alckmin “corresponde a um lugar chamado genericamente de centro”. Ele se referiu ao ex-governador paulista como “uma pessoa muito gentil e educada, não um extremista, um Bolsonaro, um Moro”.
Para além da análise geral, avalia Dino, o que pesa para que a decisão ainda não tenha sido tomada é “um fator subjetivo, pessoal” por parte de Alckmin, embora o tucano “tenha emitido sinais de que está seduzido a se integrar ao nosso campo político e ajudar a viabilizar uma alternativa nacional”.
Assista à entrevista com Flavio Dino:
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