Fachin: ‘Não espanta que um líder populista queira suas próprias regras para disputar eleições’

O ministro do STF se referiu ao voto impresso como 'pernicioso, antieconômico e ineficaz'

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, fez uma enfática defesa da realização das eleições no ano que vem, em meio a ameaças e a pressões do presidente Jair Bolsonaro e de seu governo pelo voto impresso ‘auditável’.

Fachin, que não citou diretamente Bolsonaro, participou nesta quinta-feira 22 de um evento organizado pela Transparência Eleitoral.

“No Brasil de hoje não é de se espantar que um líder populista se recuse a obedecer as regras vigentes, que queira suas próprias regras para disputar as eleições e que se recuse a ter seu legado escrutinado pela sociedade no bojo de uma eleição política. É disso que se faz a democracia, de eleições periódicas”, afirmou o ministro.

Fachin, que presidirá o Tribunal Superior Eleitoral a partir de fevereiro de 2022, referiu-se ao voto impresso como “pernicioso, antieconômico e ineficaz”.

 


 

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