CartaExpressa

Fachin manda o governo do Rio ouvir órgãos públicos para reduzir a letalidade policial

MP, Defensoria e OAB devem ser consultados para a adoção de novas medidas a fim de conter as mortes em operações

Ministro Edson Fachin. Foto: Nelson Jr./STF
Apoie Siga-nos no

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta sexta-feira 27 que o governo do Rio de Janeiro ouça as medidas apontadas por Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil para reduzir as mortes em operações policiais.

A decisão sustenta que “as sugestões apresentadas por esses órgãos e entidades ao plano devem ser acompanhadas das respectivas justificativas para seu acolhimento ou rejeição e posteriormente enviadas a este tribunal”.

Após as proposições, o estado ainda deve, em 30 dias, realizar uma audiência pública para aprofundar as sugestões para resolver o problema.

A determinação do ministro acontece após a operação policial na Vila Cruzeiro. Na última terça 24, a ação resultou na morte de ao menos 23 pessoas. Trata-se da segunda operação mais mortal do estado, atrás da Chacina do Jacarezinho, em 2021, na qual morreram 28 pessoas.

Fachin também é o relator de uma ação que determinou, em fevereiro deste ano, que o governo do Rio elaborasse um plano de redução da letalidade policial em operações. O documento foi publicado em março, mas é questionado por entidades de defesa dos direitos humanos.

Em relação ao crime de abuso de autoridade pelos agentes envolvidos no caso da Vila Cruzeiro, o ministro sinalizou que o Ministério Público do Rio de Janeiro deve adotar as providências necessárias.

 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.