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Exército fala em ‘respeito mútuo’ após críticas por Cid ir fardado à CPMI do 8 de Janeiro

Parlamentares reagiram à decisão do tenente-coronel, incluindo o presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA)

Mauro Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na CPMI do 8 de Janeiro. Foto Lula Marques/Agência Brasil.
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O Exército manteve a postura de não criticar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, por comparecer fardado à CPMI do 8 de Janeiro, na terça-feira 11. A decisão do militar gerou críticas entre parlamentares, inclusive do presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA).

A Força continua a argumentar que Cid deveria estar fardado no depoimento à comissão para fornecer informações relativas a um cargo militar. Ele, porém, não quebrou o silêncio ao longo da audiência.

“Cabe destacar que o Exército Brasileiro tem pautado suas relações com as demais instituições com base no respeito e na cooperação mútuas”, afirmou a Força, em nota enviada ao jornal O Globo.

Ao veículo, Arthur Maia disse considerar “ruim para a imagem do Exército” o fato de Cid participar da sessão em trajes militares.

Mauro Cid está preso desde o início de maio, acusado de participar de um esquema de falsificação de dados de cartões de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. Ele é suspeito de organizar e operar as alterações, a envolverem os cartões de Bolsonaro e de sua filha Laura.

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