CartaExpressa
Ex-embaixadora da Dior abandona o lavajatismo e defende vitória de Lula no 1º turno
Segundo Rosângela Lyra, o petista ‘fará uma ótima gestão, com a experiência e inteligência que ele tem’
A empresária Rosângela Lyra, ex-representante da Dior no Brasil, fez nesta quinta-feira 17 uma enfática defesa da vitória do ex-presidente Lula nas eleições deste ano.
Tradicional eleitora do PSDB e ex-apoiadora da Lava Jato, ela afirmou em entrevista à Veja que o petista “fará uma ótima gestão, com a experiência e inteligência que ele tem e evitando os erros que foram cometidos no passado”.
Segundo Lyra, o mais importante na campanha é assegurar a vitória de Lula no primeiro turno, “porque o período entre o primeiro e segundo turnos pode ser muito traumático”. Também declarou que se irrita ao ver tentativas de estabelecer uma falsa equivalência entre Jair Bolsonaro e Lula: “Um é um tirano, o outro é um democrata”.
Ao explicar por que se afastou de Deltan Dallagnol e cia., afirmou que sua confiança “já estava abalada” antes de virem à tona os bastidores da operação na série de reportagens conhecida como Vaza Jato.
“Eu era muito próxima ao Deltan e ajudei bastante na campanha da Lava Jato, mas me afastei quando eu percebi que estavam forçando a barra para prender o Lula”, disse Lyra. “O Moro morreu para mim quando ele aceitou entrar no governo Bolsonaro.”
Rosângela Lyra assinará um manifesto de não-petistas, liderado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em defesa do apoio à candidatura de Lula já no primeiro turno do pleito presidencial.
A empresária representou a Dior no Brasil por 28 anos, até 2013.
Relacionadas
CartaExpressa
Bolsonaro tenta retirar Zanin do julgamento de recurso contra inelegibilidade
Por CartaCapitalCartaExpressa
Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 2 salários mínimos
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula: invasão da polícia do Equador à embaixada do México é ‘inaceitável’
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Bolsonaro tenta retirar Zanin do julgamento de recurso contra inelegibilidade
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.