CartaExpressa
Esposa de Roberto Jefferson pede transferência ‘urgente’ do marido a hospital: ‘Ele corre risco’
Na semana passada, os advogados do bolsonarista já haviam solicitado ao STF a transferência do paciente para o Hospital Samaritano Barra


A esposa do ex-deputado Roberto Jefferson, Ana Lucia Jefferson, gravou um vídeo para pedir que o marido seja transferido imediatamente a um hospital. Na gravação, ela diz que o bolsonarista corre risco de morrer.
“Acabei de receber a ligação da médica, que o laboratório ligou pra ela, que o D-dímero dele está altíssimo e o Roberto tem comorbidades, não tem como ficar naquele presídio. Ele precisa ser transferido para um hospital com urgência. Ele tá correndo risco de vida. Gente, quem puder, me ajuda. Que as autoridades olhem por ele. Por favor”, afirma Ana Lúcia na gravação.
Na semana passada, os advogados de Jefferson já haviam solicitado ao Supremo Tribunal Federal a transferência do paciente para o Hospital Samaritano Barra, segundo comunicou a defesa a CartaCapital.
Preso na Penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro, ele já foi levado ao hospital por mal estar gástrico e por sintomas como febre, pressão alta, taquicardia, dores no fígado e inchaço nas pernas.
O presidente afastado do PTB está preso desde 13 de agosto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito do Inquérito 4.874, que apura a atuação de milícias digitais antidemocráticas. O aliado do presidente Jair Bolsonaro foi para a cadeia depois de dirigir ameaças ao Supremo pelas redes sociais.
Em 10 de janeiro, Moraes prorrogou o prazo das investigações por noventa dias. A Corte tem negado os pedidos de Jefferson para sair da prisão.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.