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Entidades pedem que multa milionária imposta pelo TSE ao PL vá para compra de vacinas

As organizações argumentam que os cortes feitos pelo governo no orçamento da Saúde justificam o direcionamento da verba

Entidades pedem que multa milionária imposta pelo TSE ao PL vá para compra de vacinas
Entidades pedem que multa milionária imposta pelo TSE ao PL vá para compra de vacinas
Problemas na gestão dos insumos iniciados no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levaram à incineração. Foto: Sergio Lima/AFP
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Movimentos ligados aos direitos humanos e à saúde pedem ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que destine os R$ 22,9 milhões da multa aplicada ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para a compra de vacinas.

As entidades Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) explicam que o novo corte no orçamento do Ministério da Saúde em 2023 coloca em risco a execução de políticas de vacinação no País.

Além disso, argumentam que há um “caráter indissociável da democracia e direito humano à saúde, que foram renegados” pelo presidente em exercício. 

A coligação Pelo Bem do Brasil, composta pelo PL, PP e Republicanos foi multada pelo TSE por litigância de má-fé por apresentar um relatório em que pedia a anulação de votos do segundo turno das eleições de 2022.

Na petição, assinada pelos advogados Carlos Nicodemos e Maria Fernanda Fernandes Cunha, diz que “a litigância de má-fé apresentada viola os fundamentos do Estado Brasileiro, atentando diretamente contra a sua população”. Logo, o valor deveria ser ressarcido em políticas voltadas em atendimento a essa população. 

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