CartaExpressa

‘É uma coisa tão minha que não quero repartir’, diz Lula sobre indicação para o STF

O favorito a ocupar a vaga de Ricardo Lewandowski é o advogado Cristiano Zanin

Foto: EVARISTO SA / AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) evitou adiantar nesta segunda-feira 29 a data em que indicará o substituto de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal.

Questionado se anunciaria uma decisão nesta semana, o petista afirmou: “Isso é uma coisa tão minha que eu não quero repartir com ninguém”.

A declaração foi concedida no Palácio Itamaraty, a sede do Ministério das Relações Exteriores, após encontro com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O favorito a receber a indicação é Cristiano Zanin. Aos 47 anos, ele deve chegar ao STF após anos de projeção como advogado de Lula nos processos da Lava Jato. Partiu de Zanin, por exemplo, o habeas corpus impetrado na Corte em 2021 que resultou na anulação das condenações do petista, com o reconhecimento da incompetência e da suspeição do então juiz Sergio Moro.

A legislação estabelece que membros do Poder Judiciário, a exemplo de ministros do STF, serão aposentados compulsoriamente ao completarem 75 anos. Zanin nasceu em 15 de novembro de 1975 – completará em 2023, portanto, 48 anos. Ele poderia permanecer na Corte pelos 27 anos seguintes. A indicação, após confirmada, ainda terá de ser chancelada pelo Senado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar