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É questão de honra desvendar quem mandou matar Marielle, diz Dino ao assumir a Justiça

O novo ministro garantiu que a PF não poupará esforços para esclarecer as circunstâncias do assassinato da vereadora

A ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL). Foto: Divulgação
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Empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo 1º, Flávio Dino assumiu formalmente o Ministério da Justiça e da Segurança Pública nesta segunda-feira 2. Na cerimônia, em Brasília, afirmou que a pasta trabalhará para desvendar por completo o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em março de 2018.

Dino afirmou que cumprirá uma promessa feita à família de Marielle, inclusive à irmã dela, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

“Disse à ministra Anielle e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis – e a Polícia Federal assim atuará – para que esse crime seja desvendado definitivamente e saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle naquele dia, no Rio de Janeiro”, declarou o novo ministro.

O pronunciamento também teve um recado a bolsonaristas que promoveram ações criminosas desde a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Dino, “as vozes antidemocráticas apenas tiveram uma amenização, mas estão por aí e precisamos manter uma atitude nítida de proteção da democracia”.

“Atos terroristas, crimes contra o Estado Democrático de Direito e incitação de animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes são crimes políticos, gravíssimos, inafiançáveis e imprescritíveis, e estarão permanentemente sobre a mesa do ministério, de acordo com o que a lei manda.”

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