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Caso Marielle: Moraes rejeita desbloquear as contas do delegado Rivaldo Barbosa

Em 24 de março, Barbosa foi preso em uma operação da Polícia Federal, suspeito de agir para proteger os participantes do crime

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, em julgamento sobre o 8 de Janeiro. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou um pedido para desbloquear as contas bancárias do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, preso sob suspeita de envolvimento nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Em 24 de março, Rivaldo foi preso em uma operação da Polícia Federal, suspeito de agir para proteger os participantes do crime. Na ocasião, a PF também prendeu preventivamente o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão, suspeitos de mandar matar Marielle.

Ao negar a solicitação da defesa, Moraes reforçou ser “imprescindível a realização de diligências, que ainda se encontram em curso, inclusive com o afastamento excepcional de garantias individuais que não podem ser utilizadas como um verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas”.

Na mesma decisão, Moraes indeferiu um pedido para mudar o horário de recolhimento domiciliar imposto pelo STF a Érika Andrade de Almeida Araújo, esposa de Barbosa. Investigada por organização criminosa e corrupção passiva, ela é apontada pela PF como responsável por empresas que lavam dinheiro proveniente de atividades supostamente ilegais praticadas pelo marido.

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