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Doria confirma adoção do passaporte da vacina para viajantes em São Paulo

De acordo com o anúncio, o estado aguarda uma decisão de caráter nacional até o dia 15 antes de oficializar a medida local

Doria confirma adoção do passaporte da vacina para viajantes em São Paulo
Doria confirma adoção do passaporte da vacina para viajantes em São Paulo
Doria em coletiva de imprensa do Governo de São Paulo. Foto: Divulgação/Gov. São Paulo
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O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, João Doria, anunciou nesta quarta-feira 8 que irá adotar o passaporte de vacina para viajantes em todo o estado a partir do dia 15 de dezembro.

A iniciativa, segundo o tucano, será executada caso o governo federal opte por não exigir o passaporte vacinal em todo o território nacional. Em coletiva de imprensa, o governador também informou que encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde solicitando que a medida seja implementada em todo o Brasil.

“Temos o maior porto da América Latina e o maior aeroporto da América do Sul. São Paulo é, portanto, a principal porta de entrada de estrangeiros no País. A medida foi corretamente recomendada pela Anvisa. Não há razão para o governo federal negar ou não avançar no passaporte vacinal, exceto se por razão política ou razão ideológica, porque razão de saúde, não há”, disse o governador na entrevista.

Nas redes sociais, o político reforçou o comunicado: “Caso não seja implantado pelo Governo Federal a obrigatoriedade do passaporte vacinal para entrada de viajantes no Brasil até 15 de dezembro, São Paulo adotará para todo Estado”.

Em nota, o governo também informou que pretende complementar a exigência do passaporte com testes de Covid-19 atualizados.

“Somada à exigência da comprovação de vacinação, o Comitê Científico do Estado considera fundamental a obrigatoriedade da apresentação de teste PCR negativo válido por 48 horas ou teste antígeno negativo válido por 24 horas”, diz um trecho do comunicado.

Nesta terça-feira 7, Jair Bolsonaro (PL) anunciou que não pretende seguir a recomendação da Anvisa e adotar o passaporte de vacinas no Brasil. Em ataques públicos à agência, vociferou que não ‘iria vencer a guerra dentro da trincheira’.

A posição foi confirmada em seguida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Para reforçar o anúncio, o médico parafraseou Bolsonaro e disse que seria ‘melhor perder a vida que a liberdade’.

Em seguida, Queiroga reforçou que o passaporte vacinal não será adotado pelo governo federal, que exigirá apenas testes negativos de PCR e quarentena de cinco dias para não vacinados.

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