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Após repetir Bolsonaro, Queiroga diz que vida e liberdade ‘são indissociáveis’

‘O Estado brasileiro consagrou a dignidade da pessoa humana como o princípio básico da nossa democracia’, afirmou o ministro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Menos de 24 horas depois de parafrasear o presidente Jair Bolsonaro – “é melhor perder a vida que a liberdade” -, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou nesta quarta-feira 8 que os dois conceitos “são indissociáveis”.

A menção ao mantra de Bolsonaro ocorreu, na terça-feira 7, durante cerimônia em que o governo oficializou a rejeição ao passaporte da vacina, medida recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em meio à preocupação com a variante Ômicron do coronavírus.

“O Estado brasileiro consagrou a dignidade da pessoa humana como o princípio básico da nossa democracia. Então, o direito à vida e o direito à liberdade são indissociáveis. A defesa da vida desde a sua concepção à liberdade. Isso é viver sem limites”, disse Queiroga nesta quarta, em evento do SUS.

O ministro também afirmou que o Brasil está conseguindo “vencer esse inimigo invisível e imprevisível, que é o novo coronavírus”, e repetiu que a nova cepa não deve provocar “desespero”.

“Todos os dias podem aparecer variantes que causam preocupação, mas não causam desespero. Pelo menos para mim, ministro da Saúde, porque eu tenho nas minhas mãos o controle do Sistema Único de Saúde e a confiança do presidente da República para que possamos transformar em políticas públicas todos os recursos que chegam a essa casa.”

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