CartaExpressa
Deputados de oposição querem revogar decreto que reduz acesso a armas
O autor da proposta, o Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), teve apoio de 52 parlamentares. Para o grupo, proposta visa atacar os atiradores e colecionadores e quebrar lojistas de tiro esportivo
Deputados da oposição protocolaram, no sábado 22, um projeto de decreto legislativo com o intuito de derrubar o novo decreto do presidente Lula (PT) que altera as regras para acesso a armas no País.
O texto, de autoria do deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), conta com o apoio de outros 52 parlamentares.
Segundo o parlamentar, o decreto tem elementos que “exorbitam o poder regulamentar, uma vez que viola o Estatuto do Desarmamento”.
O coautor da proposta, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), disse em suas redes sociais que a proposta de Lula tem “o objetivo de atacar os CACs e quebrar os lojistas de artigos de tiro esportivo no Brasil”.
O governo Lula anunciou, na sexta-feira 21, um pacote de medidas intitulado Programa de Ação na Segurança para fortalecer ações no âmbito da segurança pública. Há novas regras para o acesso e circulação de armas no País. Caçadores, atiradores e colecionadores tiveram seu acesso a armas reduzido. O grupo foi amplamente beneficiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O novo regimento também impacta os clubes de tiro que, entre as condicionantes, não poderão mais funcionar por 24 horas.
O papel de fiscalização das armas e munições também passará, progressivamente, do Comando do Exército para a Polícia Federal.
uerem revogar de
Para revogar as normas editadas pelo Poder Executivo, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Relacionadas
CartaExpressa
Governo inaugura nova fábrica da Hemobras em Pernambuco, com foco em biotecnologia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Banqueiros não precisam do Estado, mas exigem superávit primário, ironiza Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Militar alvo da PF por trama golpista pede a Moraes novo depoimento
Por CartaCapitalCartaExpressa
Justiça determina que filho de Lula não se aproxime da ex-namorada
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.