CartaExpressa

‘Demonizou-se o poder para apoderar-se dele’, diz Gilmar sobre Deltan e Moro

‘A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político’, escreveu

Deltan Dallagnol e Gilmar Mendes. Fotos: Agência Brasil.
Apoie Siga-nos no

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, foi às redes sociais nesta sexta-feira 5 para comentar o que classificou como “politização da persecução penal”.

A manifestação do magistrado veio após o procurador Deltan Dallagnol, que chefiou a força-tarefa de Curitiba da Lava Jato, confirmar a decisão de renunciar ao cargo no Ministério Público Federal para possivelmente concorrer a algum cargo nas eleições de 2022 e do ex-juiz Sergio Moro anunciar a data da sua filiação ao Podemos.

“Alerto há alguns anos para a politização da persecução penal. A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”, escreveu Mendes no Twitter.

Ao confirmar a decisão, Dallagnol disse: “Eu tenho várias ideias sobre como posso contribuir e serei capaz de avaliar, refletir e orar sobre essas ideias depois de sair do Ministério Público. Assim que essas ideias se concretizarem em planos e ações, eu vou compartilhar com vocês aqui”.

As reações nas redes sociais foram imediatas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar