O ex-senador Delcídio do Amaral, um dos delatores da Operação Lava Jato, foi condenado pela segunda instância da Justiça paulista a indenizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por danos morais.
Os desembargadores da 7ª Câmara de Direito Privado determinaram que o político pague 10 mil reais por considerar que ele foi o autor de acusações inverídicas contra o petista.
À época, Delcídio insinuou que Lula teria tentado obstruir a Justiça, interferindo no processo de delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.
O ex-senador teria dito que Lula pediu para que ele “segurasse” a delação premiada de Cerveró. Afastando o alegado pela defesa de Delcídio, A Justiça considerou que ele não conseguiu provar as acusações.
“Ao contrário do que sustenta Delcídio, na ação penal mencionada o magistrado reconheceu que não houve a prática de crime de obstrução de justiça por parte de Lula, que foi absolvido ante o deficiente conjunto probatório e a falta de credibilidade do testemunho do ex-senador”, afirmou na decisão o desembargador relator da ação, José Rubens Queiroz Gomes.
Da sentença ainda cabe recurso.
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