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Defesa recua e bolsonarista que matou petista no PR vai a júri popular

Os advogados de Jorge Guaranho afirmam que a medida foi tomada por estarem ‘confiantes’ na inocência do cliente.

O policial Jorge Guaranho. Foto: Reprodução
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Os advogados do ex-agente penal Jorge Guaranho, que assassinou o tesoureiro municipal do PT Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (PR), desistiram nesta sexta-feira 28 de um recurso que haviam protocolado no Tribunal de Justiça do Paraná para que o caso não fosse levado a júri popular.

No documento em que desiste do recurso, a defesa do policial bolsonarista afirma que a medida foi tomada por estarem “confiantes” na inocência do cliente.

No júri popular, um grupo de pessoas é sorteado e acompanha os depoimentos de testemunhas e o interrogatório do réu. Ao final, decidem por meio de voto e de forma sigilosa pela condenação ou absolvição do réu.

Este modelo de julgamento segue uma recomendação do Ministério Público do Estado. A expectativa é que o júri ocorra em Foz, ainda neste ano.

“Esperamos que seja feita a Justiça, e que seja célere. Que o júri ocorra ainda neste ano, com decisão condenatória contra aquele que está sendo acusado de assassinato no principal crime político nos últimos anos no Brasil”, afirmou Daniel Godoy, advogado da família de Marcelo Arruda. 

Arruda foi morto a tiros durante a festa de aniversário dele, cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e o presidente Lula, pelo policial penal Jorge Guaranho, por discordâncias políticas

Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado.

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