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Defesa de Torres volta a pedir ao STF a revogação da prisão do ex-ministro
Entre os argumentos elencados pelos advogados está a distância do ex-ministro das três filhas e da mãe, diagnosticada recentemente com câncer
A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres voltou a pedir, nesta segunda-feira 10, que o Supremo Tribunal Federal revogue a prisão preventiva dele. Torres está preso desde 14 de janeiro por ordem do ministro Alexandre de Moraes pelo suposto envolvimento na invasão bolsonarista à sede dos Três Poderes, em Brasília.
Entre os argumentos elencados pelos advogados está a distância do ex-ministro das três filhas, todas menores de idade, e da mãe, diagnosticada recentemente com câncer. “[Anderson Torres] entrou em um estado de tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos”, diz o pedido.
A defesa de Torres ainda cita artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente para defender o relaxamento da prisão.
“Após a decretação da custódia cautelar do requerente, suas filhas, infelizmente, passaram a receber acompanhamento psicológico, com prejuízo de frequentarem regularmente a escola. Acresça-se a isso o fato de a genitora do requerente estar tratando um câncer”, escreveu.
O pedido de revogação da prisão é assinado por Eumar Novacki, ex-chefe da Casa Civil no governo Ibaneis Rocha (MDB-DF), que assumiu a defesa do ex-ministro na última semana. Desde quando a detenção foi decretada, o responsável pela defesa de Torres era o advogado Rodrigo Roca.
No início de março, Moraes já havia negado o relaxamento da prisão preventiva. Em sua decisão, o magistrado escreveu que a manutenção da prisão “se trata de medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal”.
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