Defesa de Bolsonaro aciona Fux para anular pedido de advogado sobre ato em SP

O advogado Jeffrey Chiquini havia impetrado um habeas corpus para garantir participação do ex-presidente no ato; advogado de Bolsonaro alega que 'não há razão para o HC'

Fabio Wajngarten, atual advogado de Bolsonaro. Ao fundo, ex-capitão e militares em um evento do antigo governo. Foto: Isac Nóbrega/PR

Apoie Siga-nos no

O advogado Fábio Wajngarten, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou nesta quinta-feira 23 que sua equipe solicitou ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que não considere um pedido de habeas corpus preventivo impetrado pelo advogado Jeffrey Chiquini da Costa

O objetivo do pedido de Costa é garantir que Bolsonaro não seja detido por liderar o ato convocado para este final de semana na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo ele, o ex-presidente poderia ser impedido de discursar, em razão da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o confisco do passaporte do ex-presidente e o impediu de se comunicar com investigados da operação Tempus Veritatis.  

A defesa de Bolsonaro, no entanto, avalia que “não há nenhuma razão para ‘habeas corpus'”, uma vez que não veem risco do ex-capitão ser impedido de subir no caminhão de som e proferir um discurso para seus apoiadores.

Chiquini, vale dizer, não integra a equipe de defesa de Bolsonaro.  

O documento da protocolado pelos advogados do ex-capitão é assinado por Fábio Wajngarten, Paulo Amador da Costa Bueno e Daniel Tesser. Os três são responsáveis pela defesa de Bolsonaro na investigação da trama golpista, em andamento no STF. 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.