Defesa Civil de Maceió mantém alerta máximo por risco de colapso em mina da Braskem

Desde o início do monitoramento, em 28 de novembro, o afundamento do solo chegou a 1,69 metro

Registro aéreo do bairro Mutange, em Maceió (AL), em meio ao risco de colapso de uma mina da Braskem, em 1º de dezembro de 2023. Foto: Robson Barbosa/AFP

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A Defesa Civil de Maceió (AL) informou na manhã deste domingo 3 que o afundamento do solo em uma das minas que eram exploradas pela Braskem é de 0,7 centímetro por hora. Nas últimas 24 horas, o movimento do solo chegou a 10,8 centímetros.

O órgão se mantém em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da mina 18, no bairro do Mutange. Permanece a recomendação para que as pessoas não transitem pela região, já desocupada.

Desde o início do monitoramento da mina, em 28 de novembro, o afundamento do solo é de 1,69 metro.

A cratera gigante que pode resultar do colapso do solo surgiria em uma área localizada às margens da Lagoa Mundaú, consequência de um processo que se agravou nos últimos anos. Em 2018, cavernas abertas pela extração de sal-gema, realizada pela Braskem desde o final dos anos 1990, começaram a ser fechadas após cinco bairros passarem a afundar. Ao menos 50 mil pessoas foram afetadas.

O caso deveria entrar na mira de uma CPI no Senado, mas os trabalhos estão emperrados. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu em 24 de outubro o requerimento de criação da comissão, proposta por Renan Calheiros (MDB-AL). Desde então, porém, nada aconteceu, porque os líderes partidários ainda não indicaram seus representantes. O colegiado deve contar com 11 titulares e sete suplentes.

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