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Conselho de Ética arquiva processos contra deputadas de PT e PSOL

O colegiado adiou a votação de uma denúncia contra Márcio Jerry (PCdoB-MA) por assédio

A deputada Talíria Petrone. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O Conselho de Ética da Câmara arquivou, nesta terça-feira 5, processos contra as deputadas Juliana Cardoso (PT-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ). O colegiado também adiou a votação de uma denúncia contra Márcio Jerry (PCdoB-MA) por suposto assédio contra Júlia Zanatta (PL-SC).

Cardoso virou alvo da oposição por utilizar o termo “assassinos” para se referir aos colegas que aprovaram a tramitação em regime de urgência do projeto de lei que estabelece o Marco Temporal para a demarcação de terras indígenas. O PL já foi avalizado pela Câmara e tramita no Senado.

O colegiado seguiu o relator, Gabriel Mota (Republicanos-RR), e arquivou o caso. “A fala da representada representa elemento do debate político, que se enquadra nas atribuições da parlamentar”, diz o relatório.

Já o processo contra Talíria Petrone nasceu a partir de críticas da deputada a Ricardo Salles (PL-SP). Segundo o relator, Rafael Simões (União-MG), “não vislumbramos abuso apto que justifique punição ético-disciplinar”.

Petrone afirmou nesta terça apenas ter apresentado, durante uma sessão da CPI do MST, “fatos relevantes sobre a atuação de Salles enquanto ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro”.

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