CartaExpressa
Com delação premiada a caminho, Mauro Cid deixa a prisão em Brasília
O tenente-coronel terá de cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixou por volta das 14h30 deste sábado 9 o Batalhão do Exército em Brasília, onde estava preso há pouco mais de quatro meses.
A concessão de liberdade provisória foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que também homologou o acordo de delação premiada do militar com a Polícia Federal.
Para deixar a prisão, Cid terá de cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a entrega de passaportes e a proibição de acessar redes sociais.
Ex-braço direito de Bolsonaro, o tenente-coronel foi preso sob suspeita de envolvimento em uma suposta fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19, inclusive o do ex-presidente. A situação se complicou ainda mais com a operação deflagrada pela PF para apurar o desvio de presentes recebidos em viagens oficiais pelo governo Bolsonaro. A conspiração golpista de 2022 também ajuda a emparedar o militar no Poder Judiciário.
Relacionadas
CartaExpressa
Zanin não julgará recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade de 8 anos
Por CartaCapitalCartaExpressa
Barroso: Judiciário transferiu R$ 63 milhões para socorro ao Rio Grande do Sul
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF declara inconstitucional lei de cidade mineira sobre CACs
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF mantém a prisão de Monique Medeiros, acusada do homicídio de Henry Borel
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.