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Ciro Nogueira critica depoimentos de militares que implicaram Bolsonaro em trama golpista

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) condenou o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que teria ameaçado prender o ex-presidente caso ele seguisse com a tentativa de ruptura democrática

Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro Foto: Evaristo Sa/AFP
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi chefe da Casa Civil durante o governo Bolsonaro, criticou o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército que, segundo depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, teria ameaçado prender o ex-presidente caso seguisse com a tentativa de ruptura democrática.

Quer dizer que agora um Chefe, dois Chefes (?) de Forças Militares testemunham um Golpe de Estado e não fizeram nada?“, questionou Nogueira em suas redes sociais.

O General da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à Democracia é o mesmo que agora bate no ex-Comandante em Chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo Comandante em Chefe, caso ele tivesse sido reeleito?”, prosseguiu.

O senador atribuiu o título de criminoso aos militares, minimizando a postura golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Está absolutamente provado que há um CRIMINOSO INCONTESTE. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o ‘golpe’ ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido”.

“O General mais importante do país, tão cioso da Democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira”, insiste então o ex-ministro bolsonarista.

Freire Gomes, conforme citado, teria ameaçado Bolsonaro com prisão ao saber da trama golpista articulada pelo ex-capitão. O trecho está na série de depoimentos que integram a investigação da Polícia Federal no caso, que tiveram os sigilos derrubados por ordem do Supremo Tribunal Federal.

Além da ameaça de prisão, os militares do alto comando disseram que Bolsonaro fez reuniões com teor antidemocrático e apresentou ao comando das Forças ao menos duas versões de minutas para impedir a posse de Lula (PT) e se manter no poder.

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