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Ciro Gomes comemora vitória do PDT contra Bolsonaro no TSE: ‘Fez-se justiça’

Com o voto de Cármen Lúcia, a Corte formou, logo no início da sessão desta sexta-feira 30, maioria para tornar o ex-capitão inelegível por 8 anos

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes. Foto: Keiny Andrade
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O ex-ministro Ciro Gomes, candidato do PDT ao Planalto na última eleição, celebrou a vitória do seu partido na ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral. Com o voto de Cármen Lúcia, a Corte formou, logo no início da sessão desta sexta-feira 30, maioria para tornar o ex-capitão inelegível por 8 anos.

É do PDT a ação que está sendo julgada contra o ex-presidente e apura a reunião promovida com embaixadores em julho de 2022. Na agenda, transmitida pela TV Brasil, o então presidente repetiu mentiras sobre o sistema eleitoral e atacou instituições.

Pelas redes, Ciro celebrou: “Fez-se justiça! Quando nós do PDT pedimos providências ao TSE, queríamos proteger a democracia e punir o abuso de poder político praticado por Bolsonaro. Bolsonaro inelegível por império da lei”, escreveu o ex-ministro.

Após celebrar a vitória, o pedetista aproveitou a publicação para alfinetar Lula: “O que espero é que, de hoje em diante, tenhamos os brasileiros direito de cobrar de nosso governo mudanças profundas na vida política e econômica do Brasil, sem o oportunismo de a tudo termos que engolir porque senão… ‘Bolsonaro voltaria'”.

Atual ministro da Previdência e presidente do PDT, Carlos Lupi, também usou as redes para repercutir a decisão favorável ao seu partido. Em vídeo publicado poucos minutos após o voto de Cármen Lúcia, Lupi disse que sua sigla ‘tem orgulho de trabalhar ao lado da Justiça brasileira’. Na mensagem, o ministro chamou Bolsonaro de ‘belzebu’.

“A justiça foi feita! O belzebu desrespeitou e atentou contra a democracia e a vida dos brasileiros, e está enfrentando as consequências”, escreveu Lupi na legenda do vídeo.

O julgamento deve ser finalizado ainda nesta sexta-feira com os votos de Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes. Até aqui, apenas Raul Araújo divergiu do relator Benedito Gonçalves. Floriano de Azevedo Marques e André Tavares deram os outros dois votos contrários ao ex-capitão.

O entendimento geral, com base no voto do relator, é de que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

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