Carlos Bolsonaro esteve no Planalto 32 dias desde o início da pandemia

Documento entregue à CPI da Covid também confirma diversas visitas frequentes de integrantes do ‘gabinete paralelo’ ao Palácio do Planalto

Apoie Siga-nos no

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve no Palácio do Planalto durante 32 dias desde o início da pandemia. Segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, ele é apontado como o ‘estrategista digital’ do pai nas redes sociais. Os registros da presença do 02 no Planalto foram encaminhados pelo governo à CPI da Covid no Senado. As informações são do Congresso em Foco.

Ao todo, o documento entregue à Comissão de inquérito mostra 214 registros de acesso do vereador em 32 dias diferentes. O primeiro acesso ocorreu em abril de 2020, já o último foi no dia 16 de junho, última quarta-feira.

Em pelo menos 13 dias os registros coincidem com dias de sessões na Câmara de Vereadores do Rio, onde Carlos deveria comparecer, ao menos virtualmente. Em muitas delas, o vereador se fez presente e votou virtualmente.

A maior parte dos acessos registrados nos 32 dias em que Carlos esteve no Planalto são do 3º andar, mais especificamente na sala onde fica o gabinete do pai. Carlos também já foi apontado como um dos integrantes do chamado ‘gabinete paralelo’, responsável pela condução do governo federal na pandemia.

 

‘Gabinete paralelo’

O documento também confirma diversas visitas frequentes de integrantes do ‘gabinete paralelo’ ao Palácio do Planalto. A médica Nise Yamaguchi esteve 21 vezes no local, já o empresário Carlos Wizard, 12. Os dois são investigados pela CPI.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.