CartaExpressa
Brasil não será instrumento de incidente diplomático entre Venezuela e Guiana, diz Múcio
O ministro da Defesa se reuniu em Brasília com o presidente Lula (PT) nesta sexta-feira 8
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta sexta-feira 8 que o governo federal monitora a crise entre Venezuela e Guiana em torno do território de Essequibo, a fim de que o Brasil não seja instrumento de um “incidente diplomático”.
A declaração foi concedida pouco antes de Múcio se reunir no Palácio da Alvorada com o presidente Lula (PT). O encontro durou cerca de uma hora.
“Estamos atentos para que nós não sejamos instrumento de um incidente diplomático que envolve dois vizinhos”, disse o ministro a jornalistas.
No último fim de semana, o governo de Nicolás Maduro promoveu um referendo para obter apoio à sua reivindicação sobre Essequibo, uma região rica em petróleo equivalente a 2/3 do território da Guiana.
Após a aprovação do referendo por 95% dos eleitores, segundo dados oficiais, Maduro propôs uma lei para criar uma província venezuelana na área disputada. Ele também ordenou que a petrolífera estatal conceda licenças para extrair petróleo bruto em Essequibo. A disputa ganhou força depois de a americana ExxonMobil descobrir significativas jazidas de petróleo em 2015.
Relacionadas
CartaExpressa
Rio Grande do Sul pode voltar a ter temporais na próxima semana, diz ministro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Haddad: troca na presidência da Petrobras é natural e foi uma decisão de Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo Lula antecipa o Bolsa Família para gaúchos e paga R$ 416 milhões nesta sexta
Por CartaCapitalCartaExpressa
Jorge Seif pede licença saúde do Senado
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.