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Bolsonaro tenta se afastar de possível acusação de Mauro Cid: ‘Ele tinha autonomia’

O advogado do ex-ajudante de ordens disse que Cid teria repassado dinheiro ao ex-capitão

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contestou afirmações da defesa de Mauro Cid de que o ajudante de ordens teria vendido joias a mando do ex-capitão e repassado a ele o dinheiro.

“Eu não recebi nada”, disse Bolsonaro ao jornal O Estado de S. Paulo. Questionado sobre a suposta condição de mandante na negociação de joias, ele se limitou a dizer que Cid “tinha autonomia” e que não daria ordens para “ninguém vender nada”.

Sobre as declarações de Walter Delgatti na CPMI do 8 de janeiro, Bolsonaro afirmou ter recebido o hacker, por intermédio da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), e sustentou que o intuito seria “a certeza de que o sistema [eleitoral] era seguro”.

Questionado sobre uma possível acareação com o depoente, Bolsonaro demonstrou desconforto. “Pra que fazer uma acareação? Ali foi mostrada a vida pregressa dele, um estelionatário contumaz. Acareação tem que ser em pontos sensíveis”, prosseguiu. “Mas, se precisar fazer, a gente faz, né?”

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